Justiça Decreta Prisão Preventiva de Policiais Envolvidos em Roubo em Lauro de Freitas na ‘Operação Falso Jaleco’
A Justiça da Bahia acatou, nesta sexta-feira (6), a denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) e determinou a prisão preventiva de dois policiais militares investigados no caso conhecido como Operação Falso Jaleco. Os policiais são acusados de envolvimento em um roubo ocorrido em maio deste ano, no município de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) do MPBA, os acusados, juntamente com um terceiro envolvido ainda não identificado, realizaram o crime disfarçados de profissionais de saúde. Os criminosos, usando jalecos brancos e máscaras cirúrgicas, invadiram uma residência, renderam as vítimas e roubaram uma quantia superior a R$ 130 mil do cofre da casa. Além do dinheiro, os criminosos levaram jóias, equipamentos de circuito interno de segurança e aparelhos eletrônicos.
O Ministério Público aponta que os policiais participaram do roubo armado, restringindo a liberdade das vítimas e planejando a ação de forma minuciosa. Entre as estratégias adotadas pelos acusados, destaca-se a clonagem de placas de veículos, uma tentativa de dificultar as investigações.
Os dois policiais militares envolvidos no crime estão atualmente custodiados no Presídio Militar (CCP). O processo segue em trâmite na 1ª Vara Criminal de Lauro de Freitas.
A Operação Falso Jaleco foi deflagrada em novembro deste ano pelo MPBA, com apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), através da Corregedoria da Polícia Militar do Estado da Bahia, e da Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria Geral (Force). O objetivo da operação foi desarticular o esquema criminoso, que envolveu servidores públicos no cometimento de um crime de grande porte.
A denúncia e as prisões preventivas são um reflexo do trabalho contínuo do Geosp e do Grupo de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), que atuam na investigação e repressão a crimes envolvendo agentes públicos.
Fonte: Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA)