Ministério abre consulta pública sobre plano de prevenção da Mata Atlântica


O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima abriu uma consulta pública para receber contribuições ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas na Mata Atlântica (PPMata Atlântica). As sugestões podem ser enviadas até 13 de janeiro pela plataforma Participa+Brasil.

Objetivos do plano

O PPMata Atlântica busca reduzir de forma contínua o desmatamento e os incêndios no bioma, além de promover a transição para um modelo de desenvolvimento sustentável. A iniciativa também pretende integrar o combate ao desmatamento às políticas de Estado, garantindo articulação entre diversos setores.

O plano foi elaborado com base em um seminário técnico-científico e contou com a colaboração de ministérios, estados, sociedade civil e outras instituições. Ele estabelece 13 objetivos estratégicos, organizados em quatro eixos principais:

1. Atividades produtivas sustentáveis


2. Monitoramento e controle ambiental


3. Ordenamento fundiário e territorial


4. Instrumentos normativos e econômicos



Importância do extremo sul da Bahia

A região do extremo sul da Bahia é um dos territórios mais ricos da Mata Atlântica, sendo lar de espécies endêmicas e ecossistemas únicos. Nos últimos anos, a área tem enfrentado desafios crescentes com o avanço do desmatamento e das queimadas. O PPMata Atlântica destaca a necessidade de ações específicas para áreas como esta, onde o equilíbrio entre conservação e uso sustentável é vital para preservar a biodiversidade.

Iniciativas como o reflorestamento em propriedades privadas, projetos de educação ambiental e a fiscalização rigorosa estão entre as prioridades para proteger regiões como o extremo sul baiano.

Próximos passos

Após o término da consulta pública, as contribuições serão analisadas e incorporadas ao texto final, que será enviado à Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento.

Fonte: Paula Laboissière, Agência Brasil (Publicado em 30 de dezembro de 2024).