Esmeralda de 69 kg Avaliada em R$ 1 Bilhão é Arrematada por R$ 50 Milhões em Leilão na Bahia

Uma esmeralda de 69 kg, considerada uma das maiores do mundo, foi arrematada por R$ 50 milhões durante um leilão realizado em Salvador, Bahia. A pedra preciosa, que havia sido inicialmente avaliada em R$ 1 bilhão, gerou grande expectativa, mas o valor final da venda ficou aquém da estimativa.

O leilão, realizado na última quarta-feira (11), teve início com um lance inicial de R$ 100 milhões, o que representava 10% do valor estimado para a esmeralda. No entanto, o alto preço de reserva não atraiu nenhum lance significativo. Eventualmente, um grupo árabe entrou na disputa e arrematou a pedra por R$ 50 milhões, mas com a condição de que um especialista fosse indicado para reavaliar a gema.

A esmeralda foi descoberta em Pindobaçu, município localizado no interior da Bahia, e gerou disputas legais antes de ser colocada à venda. De acordo com os organizadores do leilão, o fato de a pedra ser considerada um “achado raro” e o alto valor de mercado associado a ela provocaram grande atenção, mas também levantaram questionamentos sobre seu valor real.

Histórico da Esmeralda e do Leilão

A esmeralda de 69 kg foi descoberta recentemente em uma mina na Bahia e, ao ser avaliada, recebeu um preço inicial de mercado que superava os R$ 1 bilhão, devido ao seu tamanho e qualidade excepcionais. No entanto, o leilão não conseguiu alcançar o valor esperado devido à falta de interessados dispostos a pagar o valor estipulado pelos organizadores.

Em um cenário de incertezas, o grupo árabe que adquiriu a pedra se comprometeu a realizar uma nova avaliação antes de firmar o pagamento integral. O acordo também envolveu a presença de um especialista na reavaliação da gema, que poderá alterar a negociação conforme os novos dados obtidos.

Controvérsias e Expectativas

O baixo valor obtido no leilão tem gerado discussões sobre o real valor das pedras preciosas brasileiras no mercado internacional, especialmente quando se tratam de minerais raros. A disputa judicial em torno da esmeralda de Pindobaçu também contribui para a complexidade do caso.

Apesar do desfecho abaixo das expectativas, o leilão demonstrou o interesse crescente por pedras preciosas brasileiras, que, embora raras e valiosas, nem sempre alcançam os valores estipulados por seus avaliadores. O futuro da esmeralda, agora sob a posse do grupo árabe, segue incerto, mas com possibilidades de novas reavaliações e negociações internacionais.




Fonte: Jornal Nacional – Globo Comunicação e Participações S.A.